Por Vitalina de Assis.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Assim Seja!
Por Vitalina de Assis.
Quisera um guardião de alma
que não fosse apenas anjo
entre sonhos e penumbras
com asas imaginárias
a me transportar para mundos irreais
intocáveis
mundo que não se habita
Que seja um anjo humano
de derme e epiderme
que tenha cheiro e sabores
que toque no corpo
e encante o medo que circunda
que faça da imensidão
um mundo em rastos floridos
Que seja um anjo humano
a compreender o incompreensível segredo da alma
(medo que vigia e forja armadilhas
para o simples prazer da vulnerabilidade)
Que seja um anjo humano
entre erros e acertos aprendendo o certo
pontuando ao despir a desculpa
do conformismo daquilo que foi
e não pode ser mudado
(medo que vigia e forja armadilhas
para o simples prazer da vulnerabilidade)
Que seja um anjo humano a reinventar caminhos
e entre pedras cultive rosas
lindas!
na haste espinhos a cuidar das pétalas
o rude e o belo se harmonizam
encantam olhos que além dos espinhos
provam sabores agridoce
(medo que vigia e forja armadilhas
para o simples prazer da vulnerabilidade)
Que se faça então anjo compreensivo
de falhas composto
reagente e reação
substância a arder
na química da pele
paixão
e entranhados afetos não se estranhem
quando o rastro flores negar
quando os ardores que se exigiam de dia
não se exijam entre os lençóis da noite
(o medo que vigia e forja armadilhas
para o simples prazer da vulnerabilidade)
envelheceu
como envelhecem todas as coisas.
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